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Half Deaf: a vez das produtoras no mercado de podcasts

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Existe uma piada interna no mercado de podcasts brasileiro em que todo ano é o ano dos podcasts. A ideia do chavão, repetido por anos consecutivos, denotaria que a indústria de podcasts, finalmente, estaria explodindo no país.

A realidade é que “o ano” é o bom momento que o setor vivencia há algum tempo, crescendo ano a ano em diversos aspectos: relevância, proximidade do público, número de produtos e audiência.

Se no passado o podcast era um produto de mídia menos conhecido dos brasileiros — reservado muitas vezes a formatos do tipo mesa redonda — de 2019 para cá ele tomou outras proporções. Surgiram parcerias exclusivas de gigantes como Spotify com criadores de conteúdo e grandes jornais, como Folha de São de Paulo, e até a Globo entrou no certame.

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Os investimentos nesse sentido têm crescido no país, parte porque o formato se popularizou, parte porque empresas vêem a oportunidade de produzir e comunicar com consumidores através de podcasts. É nessa onda que vem a Half Deaf, produtora especializada em podcasts que viu crescer nos últimos as parcerias com grandes empresas como Spotify, e também as produções encomendadas de empresas como Mercado Livre e Visa.

De acordo com Guilherme Sagas, CEO da empresa, a Half Deaf surgiu de trabalhos em torno da agência de conteúdo digital GMD e inicialmente nasceu e cresceu com podcasts conversacionais, junto de Gus Lanzetta, co-fundador que já produzia podcasts nessa linha. A empresa também atuou na distribuição de sucessos no país como O Caso Evandro, produzido por Ivan Mizanzuk.

“Nosso modelo atualmente é híbrido, focado em branded e originais, sendo que o branded corresponde a 55% do faturamento. O restante são produções originais nossas ou vendidas para outras plataformas”, diz Sagas. A Half Deaf faturou 715.000 reais em 2020, uma alta de 90% ante o ano anterior e a expectativa é um novo crescimento de 75% este ano, fechando com faturamento de 1,2 milhão de reais.

De acordo com dados da empresa de pesquisas Grand View Research, o mercado de podcasts fechou o ano passado avaliado em 11,4 bilhões de dólares, e deve crescer a uma taxa de 31% anualmente entre este ano e 2028.

“A projeção é interessante. Estima-se que 30% dos usuários consumam áudio streaming como produto, e o potencial é de 70%”, diz Sagas. A perspectiva é confirmada pelo movimento de gigantes como o Spotify. Recentemente a sueca trouxe para o Brasil um novo modelo de anúncio publicitário e já afirmou que o mercado de podcasts cresceu 95% no mundo no último ano, com taxas de retenção atingindo níveis históricos.

Se o mercado brasileiro, e mesmo a própria Half Deaf e outros podcasts, eram mais afeitos ao modelo conversacional, de mesa redonda, para Sagas as perspectivas se expandem também em modelos narrativos. “O mercado de narrativos tem crescido, mudando alguns hábitos de consumo, e vai continuar porque as empresas estão interessadas em testar. O Spotify lançou um ficcional com Seu Jorge, por exemplo”.

A Half Deaf trabalha com diversos formatos, mas Sagas afirma que formatos ficcionais são mais complexos, em termos de roteiro e edição, e que a indústria precisa evoluir para chegar em um modelo que mantenha as pessoas atentas e funcione para divulgações, para consumo enquanto realiza outras tarefas. Originais, feitos e concebidos dentro da produtora, têm um fator relevante de propriedade intelectual, em que é possível trabalhar outros produtos multimídia e elevar ganhos.

Outro caminho é a produção de podcasts para empresas, em um modelo de conteúdo patrocinado, em que marcas chegam com ideias e formatos prontos e a Half Deaf ajuda a produzir. “Podcast é conteúdo e as empresas têm necessidade de produzir conteúdo. A evolução da forma como elas vão comunicar através de áudio vai acontecer. Nosso objetivo é usar nosso background de publicidade e experiência de produção para mostrar caminhos em que elas possam se comunicar com o público.

Para o futuro, a Half Deaf se prepara para crescer e se firmar como um grande nome da indústria de podcasts no país. A produtora busca agora ampliar o time, com vozes e histórias diferentes. O objetivo para os próximos 5 anos é entrar no mercado latino americano, produzindo também podcasts em espanhol. “Estamos nos preparando para ir ao mercado em busca de capital. Esperamos ter tudo preparado e abrir a conversa com investidores já preparados para perguntas e respostas”, afirma Sagas.

 

Fonte

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