[ad_1]
Os suplementos de whey protein (proteína do soro do leite) são usados para acelerar o ganho de musculatura, principalmente entre quem frequenta a academia. Embora esses produtos tenham melhorado com relação a anos anteriores, uma avaliação da PROTESTE revela que algumas marcas apresentam diferenças consideráveis entre a quantidade de proteína e carboidrato prometida na embalagem e a que realmente está dentro do pote.
O teste foi feito com o pó de whey protein (sabor baunilha) de 30 fabricantes diferentes. Em 2014, foram 20 produtos investigados e, no ano seguinte, 30. “A boa notícia é que, neste ano, os resultados foram melhores. No geral, os rótulos estão mais confiáveis, principalmente em relação ao teor de proteína”, diz a PROTESTE, em comunicado.
No entanto, há alguns pontos críticos. Abaixo, você vê uma tabela geral com os suplementos de whey protein investigados no laboratório.
Para o experimento, a PROTESTE considerou normais uma variação de até 20% entre a quantidade de nutrientes prometida no rótulo e a concentração que de fato está no produto. Essa, aliás, era o limite considerado adequado por uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que foi revogada por causa da nova legislação sobre suplementos alimentares. Mas isso não interfere na análise de laboratório, obviamente.
Minúcias a parte, chama a atenção o fato de que o whey protein da BRN Foods apresentou um teor 114% maior de carboidratos na receita, em comparação com a alegação do rótulo. Em excesso, esse nutriente pode engordar e, em pacientes com diabetes, tem potencial para disparar a glicemia.
Gaspari Nutrition, Hyperpure, Solaris, Myprotein e New Millen também extrapolaram nas doses de carboidrato para além de variações normais.
Já o produto da Black Skull carrega 67% a menos de carboidrato do que o escrito na embalagem. E, apesar da onda low carb, é importante dizer que esse nutriente dá energia para os exercícios físicos.
As marcas Growth, Optimum Nutrition e BSN DNA são outras que trazem carboidratos de menos.
“Em ambos os casos, há uma clara desconformidade com a legislação, além de um sério desrespeito ao direito do consumidor em receber uma informação clara e precisa. Por essas e outras razões, a PROTESTE defende que os fabricantes precisam se adequar. Mesmo que a diferença entre o valor presente no rótulo e o encontrado em laboratório não traga riscos à saúde, ela pode impactar o resultado desejado”, diz a associação, por meio de nota.
É whey protein concentrado ou isolado?
A versão concentrada se caracteriza por conter de 29% a 80% de proteína do soro do leite – o resto é composto de gorduras e carboidratos, eminentemente. Já o isolado, mais puro, deveria ter uma concentração proteica acima de 90%.
Aí que está: entre os produtos testados que se dizem isolados, o da BRN Foods fica abaixo do patamar de 90% de proteínas. Segundo a pesquisa da PROTESTE, a concentração fica na casa dos 70%.
Essa discrepância não seria passível de penalização, porque a legislação não traz obrigatoriedades nesse sentido. “De qualquer forma, a PROTESTE afirma que essa padronização é essencial”, afirma o comunicado da entidade.
[ad_2]
Source link